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Jardim das Delícias de Mario de Aratanha Curadoria Jeanne Duarte

Composições vibrantes, que prestam homenagem ao universo visionário de Bosch ao mesmo tempo em que o subvertem com vigor contemporâneo.

Nas mãos de Aratanha, a imagem fotográfica deixa de ser apenas registro para se tornar espaço de intervenção. Pixels se tornam pinceladas, texturas ganham novas formas e cores se expandem para além do enquadramento original.

"O resultado são composições vibrantes, que prestam homenagem ao universo visionário de Bosch ao mesmo tempo em que o subvertem com vigor contemporâneo. Ao entrelaçar fragmentos do mundo atual com a simbologia do passado, o artista cria novos mitos e um jardim ampliado onde reina o delírio", destaca a curadora Jeanne Duarte.

O processo é marcado por uma relação lúdica com a loucura criativa — aquela celebrada por Erasmo de Roterdã, Raul Seixas e Alceu Valença. Como em uma rapsódia visual, Aratanha desconstrói e reconstrói imagens em um gesto estético que recusa a noção de originalidade como limite.

A afinidade com a música — campo em que atuou por 32 anos, produzindo mais de 200 discos — é perceptível na cadência visual de suas obras, que ora evocam troncos metamorfoseados em Ents de Tolkien, ora criaturas surreais com olhos de gato.

Serão 13 quadros distribuídos em três salas da Casa de Petrópolis.Nelas, Jardim das Delícias convida o público a entrar em um jardim suspenso, onde tempo, matéria e imaginação se dissolvem.

Aratanha transforma o delírio em linguagem e a colagem em revelação, lembrando que a arte existe para reinventar, indefinidamente, o mundo que acreditamos conhecer.


Project Gallery

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