

Memórias Submersas de Jeanne Terra Curadoria Shannon Botelho
O que queremos do futuro? Esta é a pergunta que Jeane Terra imprime em suas obras e vocaliza simbolicamente em Memórias Submersas. Oriente e ocidente, Sertão e Petrópolis, aqui e lá. Tudo converge na mensagem estruturada pela artista e nos conduz exatamente ao coração do tempo: o presente.
A tragédia ocorrida em Petrópolis no verão de 2022, que resultou na perda de 240 vidas e deixou milhares de desabrigados, serve como ponto de partida para a artista explorar as cicatrizes deixadas por esse evento e sua ressonância na memória coletiva. A exposição promete ser um espaço de introspecção e debate sobre as consequências das ações humanas no meio ambiente e a importância de preservar a memória coletiva como um alerta para o futuro.
Shannon Botelho, curador da exposição, destaca a relevância do trabalho de Jeane Terra: “O que queremos do futuro? Esta é a pergunta que Jeane Terra imprime em suas obras e vocaliza simbolicamente em Memórias Submersas. Oriente e ocidente, Sertão e Petrópolis, aqui e lá. Tudo converge na mensagem estruturada pela artista e nos conduz exatamente ao coração do tempo: o presente”, afirma.
"Memórias Submersas" convida o público a mergulhar em um espaço onde o passado e o presente se entrelaçam. A instalação principal, localizada na sala de jantar da Casa de Petrópolis, apresenta pratos que carregam imagens transferidas de inundações históricas e do desastre de 2022. A água, elemento central da exposição, é usada como um significante que une diferentes realidades afetadas pelo mesmo temor: a força dual da água como fonte de vida e destruição.
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